É impressionante o que se tem assistido no cenário cristão nos últimos anos. Em meio a uma infinidade de escândalos envolvendo algumas das principais lideranças do meio, nos deparamos também com toda sorte de pessoas se utilizando da fé alheia em benefício econômico próprio. Um assunto tão delicado como esse não pode ser tratado de forma leviana. Muitos "analistas" falam sobre esses assuntos e outros relacionados sem ao menos possuírem verdadeiro conhecimento de causa, o que provoca uma série de críticas superficiais e até mesmo equivocadas acerca do tema. Evidente que eu mesmo não sou o supremo detentor da verdade e minhas opiniões podem não ser compatíveis com outros pontos de vista, é aí que se origina o debate.
Mas não é sobre essas críticas que queremos tratar aqui. A notícia que me tira o sono está relacionada ao mais novo lançamento de Renê Terra Nova e Estevam Hernandes: a Bíblia Apostólica "com comentários dos pioneiros da visão apostólica no Brasil".
Você pode estar se perguntando o que isso tem de mais... vamos lá... como se não bastassem as aberrações da Teologia da prosperidade (que não possui nenhuma base Bíblica) agora estão querendo nos empurrar mais uma. Então quer dizer que o verdadeiro pioneiro do apostolado e seus seguidores que, diga-se passagem, escreveram os livros que compõem o que chamamos de Bíblia, na verdade não passariam de meros coadjuvantes diante daqueles dois verdadeiros "heróis na fé"?
Infelizmente muitos acabam sendo levados por essas doutrinas que se espalhavam como poeira no vento, mas que na verdade não possuem base sólida e se modificam de acordo com as condições mais favoráveis. Acredito que a religião que os homens inventam é um câncer na sociedade! O próprio Jesus (do qual sou fã número 1) nunca criou nenhuma religião. Pelo contrário, sempre criticou as classes religiosas da sua época.
Gostaria de ver esses homens tendo suas doutrinas pseudo-cristãs sendo confrontadas à luz dos ensinamentos de Jesus e explicando porque, apesar de nenhuma semelhança, eles continuam afirmando serem os representantes daquele grande mestre. É por isso que muitos se enojam pela simples menção do nome de qualquer igreja.
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