quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Em defesa de um cristianismo sério V ( a igreja e as eleições)

Durante a última campanha eleitoral, nos deparamos com uma série de absurdos que não podem deixar de ser mencionados. E a grande questão que pretendemos levantar é, "Cristãos tem que votar em cristãos?"
Essa questão sempre levantou uma série de discussões, algumas até bastante acaloradas, sobre a importância, ou não, de se ter líderes evangélicos assumindo cargos públicos. Como evangélico, não acredito que o simples fato de se pertencer a uma igreja garanta que o candidato será um bom administrador ou legislador. há os que dizem que ao colocar cristãos evangélicos nos cargos de liderança teríamos a garantia de que homens íntegros e ilibados estariam nos representando. Grande falácia. Quer dizer então que quem não é evangélico não pode ser íntegro? não pode exercer um bom mandato? não pode se preocupar com as demandas da população?
É evidente que não pretendemos aqui manifestar uma opinião contrária à eleição de candidatos evangélicos. Entretanto, o fato de qualquer candidato pertencer à religião A ou B não garante, de forma alguma, que tal pessoa será um bom político. Aliás, no Brasil temos representantes de todos os credos e confissões de fé, e não é possível se indicar que os políticos ligados a alguma determinada religião exerçam melhor o cargo em que se encontram.
Queremos deixar claro que não estamos tratando aqui de casos de corrupção e coisas desse tipo, porque essa já é uma outra história. No fim das contas, essa é só a minha microvisão de um tema tão importante e recorrente na nossa sociedade, a seriedade no processo eleitoral...

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