Volto hoje a falar sobre um assunto que já foi anteriormente tratado aqui, mas que permeia o cotidiano das nossas igrejas evangélicas em Cabo Frio: a relação entre igreja e poder público.
Acompanhamos a promíscua relação entre uma série de igrejas na nossa cidade, algumas bastante tradicionais, e a prefeitura, com favorecimentos e investimentos duvidosos. Um grande exemplo disso é a Expo-Gospel, que acontece todo ano e traduz, de forma bem clara, o tipo de relação que está estabelecida entre uma das mais tradicionais igrejas em Cabo Frio (e muitas outras ligadas a ela) e o governo municipal. Sou totalmente favorável a eventos que visam promover a cultura evangélica, e cristã em geral, mas me posiciono diametralmente contra a prostituição do meio evangélico em busca de favorecimentos financeiros e políticos, além de benefícios duvidáveis. Onde se encaixa o bom testemunho na atitude desses líderes que vendem o evangelho por apoio? De que forma pretendem expandir o Reino de Deus, se suas próprias atitudes não condizem com esse Reino? Quer dizer, então, que os fins justificam os meios?
Esse tipo de coisa denigre todo o meio evangélico e acaba gerando descrédito para a comunidade cristã em geral. E isso tudo sem falar no relacionamento estabelecido entre o mesmo grupo de igrejas e a prefeitura durante o último pleito eleitoral, mas essa é uma outra história.
Pra não parecer prolixo, fico por aqui nesse comentário, mas com certeza voltarei a martelar as cabeças dos que promovem a vergonha e o escândalo no seio dessas instituições tão sérias...
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